Saibam que da maldade
Sou mero executor
e a nesga de verdade
Pode ser uma vereda de dor
Não tenho escrúpulo.
A fé, que tenho comigo,
O destino que busco e trago
Por ele não soa nenhum Ângelo.
Meu deus, um bezerro de ouro?
Algumas pedras ou tabuas?
A escultura de feroz touro?
Ou turbantes e barbas?
Desde que meus crimes, perdoem,
abençoem meus genocídios
me deem treze virgens,
escondam e ceguem,
todos esses meus homicídios
Tenho esse mandato.
Tomar suas terras.
Fazer todas guerras.
Matar suas crianças.
Roubar suas esperanças.
De quem sou joguete?
Não me importa.
Sei que terei terras de mel e leite
Sou mero executor
e a nesga de verdade
Pode ser uma vereda de dor
Não tenho escrúpulo.
A fé, que tenho comigo,
O destino que busco e trago
Por ele não soa nenhum Ângelo.
Algumas pedras ou tabuas?
A escultura de feroz touro?
Ou turbantes e barbas?
abençoem meus genocídios
me deem treze virgens,
escondam e ceguem,
todos esses meus homicídios
Tomar suas terras.
Fazer todas guerras.
Matar suas crianças.
Roubar suas esperanças.
De quem sou joguete?
Não me importa.
Sei que terei terras de mel e leite
2 comentários:
É um sonho, um mundo sem religião.
Muito bom, parabéns! =D
http://wlquartoescuro.blogspot.com
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