sexta-feira, 8 de junho de 2012

Por onde caíram as flores?


Não perguntes de onde vim,
nem por onde caíram as flores,
já estão bem longe de mim,
deixe-me em meus estertores.
Quem encontrei pelas estradas?
Quantos foram os dissabores?
quantas vezes lambi as feridas,
ou como suportei essas dores?  

Não me perguntes, onde eu passei,
nem eu mesmo, me perguntei.
Só fica do silencio o tempo,
para um mero caminhante,
e o brilho irrequieto do que virá,
que resplandece em seu semblante.

3 comentários:

Cotidiano disse...

Nossa muito lindo este poema!...

Cristina Ferber disse...

Otimismo nos versos...Eu aqui a contar as flores que caíram e sem muito ânimo para plantar outras. Parabéns pelo lindo poema! Grande abraço!

Angie disse...

Poetando louco... Loucamente, de amor?