sexta-feira, 11 de maio de 2012
Um instante, me perdi!
Por um instante,
sem me dar conta, arrebatado.
Preso, encapsulado,
em minutos de eternidade.
Sem mais nenhum plano.
Tenra efemeridade,
que some e me consome,
num vazio pleno,
sem nenhuma razão
Ah ! prazer omisso,
sem compromisso.
Pele com pele,
pelos com pelos.
Química, fusão, aço e elos.
Que a noite nos vele.
Num amanhecer inerte,
e o fastio nos desperte
Nessa doce ilusão.
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2 comentários:
não vou elogiar dizendo que é ótima muito boa... por que realmente fiquei absorta... è uma poética da existência fragmentada tão discutida atualmente e tão rechaçada pelos filósofos modernos. E vc transformou em arte, houve a sublimação máxima!
Orgasmo Múltiplossssss!
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