domingo, 20 de maio de 2012
Multidões I
Tão efêmera.
Tento te abraçar.
Fica um traço,
cintilante.
Um sopro de ternura
uma lembrança.
Tão fugaz.
Desejo te pegar.
Apenas um rastro,
brilhante.
Corro atras,
não te encontro.
Não consigo teus amores.
Não vejo seu tempo,
Não sinto suas dores.
Só sinto suas, nossas mãos,
só te encontro, nessa multidão.
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2 comentários:
Lindo, Marcos! Se o poeta ainda procura é pq há esperança e se há esperança há um sonho, um sentimento para se realizar... Bjs e bom domingo!
Queria eu te (re)encontrar com ou sem platéia...
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