...
Sobraram daqueles momentos,
poucas coisas no caminho.
quarta-feira, 30 de maio de 2012
sexta-feira, 25 de maio de 2012
domingo, 20 de maio de 2012
Multidões I
Tão efêmera.
Tento te abraçar.
Fica um traço,
cintilante.
Um sopro de ternura
uma lembrança.
Tão fugaz.
Desejo te pegar.
Apenas um rastro,
brilhante.
Corro atras,
não te encontro.
Não consigo teus amores.
Não vejo seu tempo,
Não sinto suas dores.
Só sinto suas, nossas mãos,
só te encontro, nessa multidão.
sexta-feira, 18 de maio de 2012
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Um instante, me perdi!
Por um instante,
sem me dar conta, arrebatado.
Preso, encapsulado,
em minutos de eternidade.
Sem mais nenhum plano.
Tenra efemeridade,
que some e me consome,
num vazio pleno,
sem nenhuma razão
Ah ! prazer omisso,
sem compromisso.
Pele com pele,
pelos com pelos.
Química, fusão, aço e elos.
Que a noite nos vele.
Num amanhecer inerte,
e o fastio nos desperte
Nessa doce ilusão.
domingo, 6 de maio de 2012
Vade retro Sarkozas
O carrasco executa
Com frieza o condenado
Seu ritmo é metódico
num compasso determinado.
Inicia o suplício.
Compaixão, nenhum resquício.
Rasga a barriga e estripa,
prende o corpo e decapita.
O pavor do crime imputado
Começa a ser suplantado
pelos horrores da execução
do infeliz estripado.
"Vade retro" Sarkozas.
Engole você mesmo,
todo mal que oferecias.
Afaste-se, nos deixe em paz.
Com frieza o condenado
Seu ritmo é metódico
num compasso determinado.
Inicia o suplício.
Compaixão, nenhum resquício.
Rasga a barriga e estripa,
prende o corpo e decapita.
O pavor do crime imputado
Começa a ser suplantado
pelos horrores da execução
do infeliz estripado.
"Vade retro" Sarkozas.
Engole você mesmo,
todo mal que oferecias.
Afaste-se, nos deixe em paz.
sábado, 5 de maio de 2012
cinzas na usina
Pasmem !
Torraram-me na usina
O fogo, a caldeira calcina.
Restos, corpos, pedaços, morte cinza.
Ódio rancor que me fulmina.
Perscruta, procura e pinça,
uma trama, sanha assassina,
e de mim, ninguém sabe, minha sina.
Choram meus filhos
órfão de quem ainda não foi executado
porque meus pedaços, meu corpo,
ainda é classificado
como item desaparecido.
Dizem serem crimes continuados
Apesar da inúmeras revoltas e brios
sinto mil calafrios,
com esses putos senhores togados
sem conseguir achar meu cadáver, insepultado,
Teimam, insistem em declarar,
isso, é um crime anistiado!
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2012/05/02/livro-bomba-apagaram-o-fleury-lei-da-anistia-para-o-geisel/
“Militantes de esquerda foram incinerados em usina de açúcar”. Delegado revela em livro que viraram cinzas os corpos de David Capistrano, Ana Rosa Kucinski e outros oito opositores da ditadura..."
Torraram-me na usina
O fogo, a caldeira calcina.
Restos, corpos, pedaços, morte cinza.
Ódio rancor que me fulmina.
Perscruta, procura e pinça,
uma trama, sanha assassina,
e de mim, ninguém sabe, minha sina.
Choram meus filhos
órfão de quem ainda não foi executado
porque meus pedaços, meu corpo,
ainda é classificado
como item desaparecido.
Dizem serem crimes continuados
Apesar da inúmeras revoltas e brios
sinto mil calafrios,
com esses putos senhores togados
sem conseguir achar meu cadáver, insepultado,
Teimam, insistem em declarar,
isso, é um crime anistiado!
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2012/05/02/livro-bomba-apagaram-o-fleury-lei-da-anistia-para-o-geisel/
“Militantes de esquerda foram incinerados em usina de açúcar”. Delegado revela em livro que viraram cinzas os corpos de David Capistrano, Ana Rosa Kucinski e outros oito opositores da ditadura..."
quinta-feira, 3 de maio de 2012
Travessa
Eu fico ali
Esperando que você passe,
me arrebate
me arraste
para esse píncaro
de alabastro,
seus perfumes,
meu azimute.
Sem razão,
que me explique
meu revolver,
sua alucinação!
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