sexta-feira, 19 de abril de 2013

sem fim


As águas rolam e fluem
pelo meu rosto,
são chuvas que vem,
com sabor do desgosto.
Como gotas de lágrimas,
elas caem e caem.
Para onde irão?
Qual final dessa viagem?

5 comentários:

Fabiana Ratis disse...

O final da viagem? Não sei! Mas há uma beleza poética nessa tristeza, nostalgia ou melancolia.

Rosangela Lustosa disse...

Os pingos da chuva doce se misturam com as lágrimas salgadas, lavando a alma sofrida...Muito bonito "Sem Fim"

Cotidiano disse...

Não sabemos...só seguindo em frente,viajando...

Devaneio de Minas disse...

Belíssimo!

flânerie e linguagem disse...

Haverá regresso? A chuva simboliza algo temporário, mas a viagem nem sempre precisa carregar esse estigma. A dúvida existencial suscitada é incrivelmente dialética porque a duração da dor não se pode medir, eis aí a contradição que não se encerra.

(Obrigada, amigo por partilhar de sua arte)