Como estancar o sangramento
e parar esse mau tormento,
que me oprime, sem alento,
e consome, de forma tao intensa,
como uma vil e cruel corrente,
não pelo o que é, mas o que pensa,
parece sorver um doce mel,
mas perdeste a lembrança,
e o que comes não passa de fel
Parecia sempre, um continuado,
o mesmo e imutável presente,
dessa dor insuportável e demente,
sem me libertar para ver o passado,
e ao futuro, sem destino, um cego,
sem nenhum guia, ou cão amigo,
para que pudesse tatear o horizonte.
que me oprime, sem alento,
e consome, de forma tao intensa,
como uma vil e cruel corrente,
não pelo o que é, mas o que pensa,
parece sorver um doce mel,
mas perdeste a lembrança,
e o que comes não passa de fel
o mesmo e imutável presente,
dessa dor insuportável e demente,
sem me libertar para ver o passado,
e ao futuro, sem destino, um cego,
sem nenhum guia, ou cão amigo,
para que pudesse tatear o horizonte.
2 comentários:
Outro belo texto! Seus textos são de uma extrema e linda simplicidade. Muito prazeiroso lê-los!!
Poesia é isso aí, natural.
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