quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Colonização

Não foi surpresa ver queimada
Aquela bandeira, meia quadriculada
Bem no meio, de uma embaixada
Por aquela massa, irada
Que não se importava, era com nada
mas também não queria ser tratada
Como futura carne esturricada
Pelos canhões de sua alteza
Pelos misseis dos aviões, da realeza

Cameron, uma tristeza..
Branda o tratado de Viena
mas trucida sem pena

Diriam os jornais, um acinte!
Vândalos! uma violação!
mas alguém tem alguma ilusão.
A metrópole mente.
Suas tramoias e planos:
Nova colonização
dos pacíficos iranianos.





Um comentário:

LuisFernando disse...

Belíssima poesia e coerente com a verdade. Mesmo como pacifista tenho mais de concordar com vc. Parabens.

LuisFernando831