terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Drones e gargalhadas!

A verdade é cruel
Preciso ser fiel

Cuidado com essa velha
Loura carrancuda
esquálida e carcomida
Se você der trela
Um inferno, vira sua vida

Liberdade de expressão?
Guantánamo que o diga
Belgrado, Trípoli, Afeganistão
Ela não se cansa, nem fatiga

Tem muito carinho
Pelos diletos bichinhos
Voam como passarinhos
Drones, seus queridinhos
Matam tudo, direitinho.

Defesa dos direitos humanos?
Ela diz e repete como lema
Se compraz trêmula
Vê ao vivo, seus assassinos!

Dizem, está pra lá de doida
Aquela sua gargalhada
Uma zombaria a morte
Correu mundo, de tal sorte
Sentença inapelável!
Porrete insaciável!




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