sexta-feira, 28 de outubro de 2011

As trevas do Ocidente

Quando cai a noite, breu escuro
Quando nossa mão, vaga e tateia
Quando tudo é envolto, em negro puro
Quando não existe mais em que se creia

Nessa horas de desconsolo e agonia
Nesses tempos de tristeza e felonia
Meses de mortes, chacinas e vilania
dia a dia, bombas, tiros, corpos, tirania

Quando o homem vê sumir a chama
Pira que do alto, o horizonte ilumina
Sua pena, purga na própria terra, o desterro
Não entende qual sua culpa, que terrível erro!

Das chamas que lhe consome, como carvão
é de onde retira sua última força
Para uma sobrevivente e insana razão
Gritos de dor, urros de vingança!

...continua

Um comentário:

Misteriosa Poetisa disse...

Uma mistura de revolução, sentimento interior querendo explodir e um pouco do q se passar nos dias de hoje. Adorei...