Quando cai a noite, breu escuro
Quando nossa mão, vaga e tateia
Quando tudo é envolto, em negro puro
Quando não existe mais em que se creia
Nessa horas de desconsolo e agonia
Nesses tempos de tristeza e felonia
Meses de mortes, chacinas e vilania
dia a dia, bombas, tiros, corpos, tirania
Quando o homem vê sumir a chama
Pira que do alto, o horizonte ilumina
Sua pena, purga na própria terra, o desterro
Não entende qual sua culpa, que terrível erro!
Das chamas que lhe consome, como carvão
é de onde retira sua última força
Para uma sobrevivente e insana razão
Gritos de dor, urros de vingança!
...continua
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Um comentário:
Uma mistura de revolução, sentimento interior querendo explodir e um pouco do q se passar nos dias de hoje. Adorei...
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