Vou persistir errando Até quando? É um desejo incontrolável Devagar, me domina Como gosto, e quanto Desse prazer que me consome tanto E sempre me condena a minha hedonia.
Normalmente às sextas feiras
Quando fico sem eira nem beiras,
à vagar pelo mundo ébrio,
Concateno algum poema,
que talvez se tivesse sobrio,
nao teria coragem ou alma,
Para rabiscar assim em vão,
e compartilhar, a dor, a alegria e paixao
do-exilio
Esquecimento
Como se levantaria, sem o esquecimento
Da noite que apaga os rastos, o homem de manhã?
Como é que o que foi espancado seis vezes
Se ergueria do chão à sétima
Pra lavrar o pedregal, pra voar
Ao céu perigoso? Bertold
Um comentário:
E esse é o preço. ...Até quando? Até sempre! ★
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