O céu se põe.
Um manto de nuvens o cobre,
despedindo a luz
que some pouco a pouco
Só ficam lembranças,
do dia de sol que passou.
Ficam as impressões
chegam as expectativas
Três remadas,
a agua passa.
Risca tranquila a lamina d'agua.
A canoa desliza
Na margem apenas sombra,
em frente não há contorno.
Tres remadas e um suspiro
Passo firme, madeira bamba
Quanto mais longe,
mais range e balança
Quero chegar no lado de lá,
nem arrisco olhar para traz.
Corro, corrro não me canso
Da areia quente,
da tarde morna
fica a marca,
impressão latente,
calma e turmalina.
Sem barreira a frente,
cruza e traça o destino
minha canoa placidamente
Toda tensão da travessia
reteza o corpo, energia
Candura, amor, ternura.
Te encontrar finalmente.
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