sábado, 15 de dezembro de 2012

uma cura


Sim, desesperadamente preciso,

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

sábado, 1 de dezembro de 2012

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

domingo, 11 de novembro de 2012

sábado, 3 de novembro de 2012

juras

Queria te fazer tantas juras.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

domingo, 21 de outubro de 2012

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

estradas


As estradas dos sentimentos,

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Partida


É uma sensação dividida,

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Só minha


Suspiro romper essa condenação,
só minha!

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Só tua


Você me julga de tal forma,
só tua,

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Meu tapete Kilim


No centro da minha sala,
mora uma tenra recordação,

sábado, 18 de agosto de 2012

sábado, 28 de julho de 2012

Sou tão jovem, rebeldia !

Meu Deus,
sou tão jovem!

Ah!, minha rebeldia!

domingo, 22 de julho de 2012

Sou tão jovem, minha terra !


Meu Deus,
sou tão jovem !

Ah!, minha linda terra,

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Acalentos


Nesses dias
de imagens tristes,

sexta-feira, 13 de julho de 2012

sexta-feira, 29 de junho de 2012

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Companheiro, que alegria!


Quando te vi companheiro,
que alegria!

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Por onde caíram as flores?


Não perguntes de onde vim,
nem por onde caíram as flores,

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Miragem

...
Sobraram daqueles momentos,
poucas coisas no caminho.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

domingo, 20 de maio de 2012

Multidões I


Tão efêmera.
Tento te abraçar.
Fica um traço,
cintilante.
Um sopro de ternura
uma lembrança.

Tão fugaz.
Desejo te pegar.
Apenas um rastro,
brilhante.
Corro atras,
não te encontro.


Não consigo teus amores.
Não vejo seu tempo,
Não sinto suas dores.
Só sinto suas, nossas mãos,
só te encontro, nessa multidão.


sexta-feira, 18 de maio de 2012

Bibelô

De lá para cá
De cá para lá

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Um instante, me perdi!


Por um instante,
sem me dar conta, arrebatado.
Preso, encapsulado,
em minutos de eternidade.
Sem mais nenhum plano.
Tenra efemeridade,
que some e me consome,
num vazio pleno,
sem nenhuma razão

Ah ! prazer omisso,
sem compromisso.
Pele com pele,
pelos com pelos.
Química, fusão, aço e elos.
Que a noite nos vele.
Num amanhecer inerte,
e o fastio nos desperte
Nessa doce ilusão.

domingo, 6 de maio de 2012

Vade retro Sarkozas

O carrasco executa
Com frieza o condenado
Seu ritmo é metódico
num compasso determinado.
Inicia o suplício.
Compaixão, nenhum resquício.
Rasga a barriga e estripa,
prende o corpo e decapita.

O pavor do crime imputado
Começa a ser suplantado
pelos horrores da execução
do infeliz estripado.

"Vade retro" Sarkozas.
Engole você mesmo,
todo mal que oferecias.
Afaste-se, nos deixe em paz.




sábado, 5 de maio de 2012

cinzas na usina

Pasmem !
Torraram-me na usina
O fogo, a caldeira calcina.
Restos, corpos, pedaços, morte cinza.
Ódio rancor que me fulmina.
Perscruta, procura e pinça,
uma trama, sanha assassina,
e de mim, ninguém sabe, minha sina.

Choram meus filhos
órfão de quem ainda não foi executado
porque  meus pedaços, meu corpo,
ainda é classificado
como item desaparecido.

Dizem serem crimes continuados
Apesar da inúmeras revoltas e brios
sinto mil calafrios,
com esses putos senhores togados
sem conseguir achar meu cadáver, insepultado,
Teimam, insistem em declarar,
isso, é um crime anistiado!

http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2012/05/02/livro-bomba-apagaram-o-fleury-lei-da-anistia-para-o-geisel/
“Militantes de esquerda foram incinerados em usina de açúcar”. Delegado revela em livro que viraram cinzas os corpos de David Capistrano, Ana Rosa Kucinski e outros oito opositores da ditadura..."

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Travessa


Eu fico ali
Esperando que você passe,
me arrebate
me arraste
para esse píncaro
de alabastro,
seus  perfumes,
meu azimute.

Sem razão,
que me explique
meu revolver,
sua alucinação!

sábado, 28 de abril de 2012

"Empresário da Diversão"


O "empresário da diversão"
dito nobre e respeitado.
Figurinha fácil na televisão
quase sempre despeitado.

Dizem, "comem na sua mão"
governador senador e deputado.
Bradam seu carácter ilibado.
no convívio com a contravenção.

O "empresário da diversão"
Atribuiu-se nova missão
virou gladiador da coisa pública
encontrou ouvidos sórdidos
a reportagem pudica
Os interesses mórbidos

Veja, reveja,
Dela a fonte seja
Aqui não tem bobo
um mundinho,
fácil controlar esse globo.




quinta-feira, 26 de abril de 2012

Pinheiro, Pinheirinho

Planície de futuro.
Recondido pinheiro.
Terra de ninguém
Ocupada, sabe-se por quem
e não imaginas seu réquiem

Tua vida fervilha,
de orgulho brilha
Não sabes seu futuro calvário
Aberto pelas chaves
desse sórdido claviculário

Irromperam pelas suas civis vielas
Por esta comunidade singela
Ao som das balas.
O pavor das bombas.
Executaram com gala.
Cheio de honras e pompas.
Sob o calor do fogo a te devorar.
Para mostrar.
Aqui, vocês nada são,
nem um pedaço de cidadão!

quinta-feira, 19 de abril de 2012

impérios caídos e togados

Um togado vitalício,
rebela-se ao ser investigado.
A impunidade é seu benefício!

Consegue de bom grado.
Sem grande suplício.
Uma liminar provisória.
Contra o ato vexatório,
de investigar seu patrimônio.

Derrotado pelo colegiado!
muitas e muitas vezes
Despede-se magoado e irritado.
mesmo tendo passado,
vários e vários meses!

sábado, 14 de abril de 2012

Nossas palavras

Nossas palavras.
Falar de nós,
bruma nenhuma,
Nenhum problema.
Falar a sós.
Quase silencio.
Só os detalhes.
Horas à fio.
Esse olhar próprio
dito secretamente
quanto vale?
dividido e único,
entre nós.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Não queria voltar

Não queria voltar.
Queria ficar
Nesse lugar,
taciturno.
Sem levantar
meus olhos
acabrunho.
Sem escutar
os ruídos
risadas, grunhidos,
vagabundos,
de quem nem se pela
nenhum segundo!

sábado, 31 de março de 2012

Negro capuz

Tua pele negra reluz
Na Somália a fome conduz
Na Líbia a matança produz
Aos velhos escravocratas seduz
Na Flórida te matam de capuz
Te enterram sob uma cruz
Twarga, Obery, Toubus
Tuaregues, kidal, zulus
Tutsis, hutus.

Caminhos sem luz
Essa amalgama produz
Genocídio algoz.
Peles pretas de almas brancas

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Laços

Estávamos ali ...
Aquelas correntes
Transformaram-se em laços
A opressão demente
Uniu nossos braços

Descobrimos juntos
Uma força explodindo
Trilhamos o desconhecido
Não havia limite e destino,
nossa coragem e desatino.

Um dia qualquer

Se não fosse natal, o que seria?
Poderia ser um desses, qualquer dia.
Igual a tantos e tantos assim,
que você nem vê o inicio nem o fim.
Então porque toda essa fantasia?
Para que? qual serventia?

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Andanças e caminhadas II

Foi num fim de mundo
Um final de rua
Onde minha mão
encontrou a sua
Dividida com uma multidão
Conhecida, rosto a rosto.
Compartilhavas tudo,
com muito gosto
Seu quase nada, dividido.
Era preciso dividir, e muito
E você, tudo dividias
Atribulações e necessidades
carências e amizades,
sonhos e oportunidades.
E assim resistias

continua ...