segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Mundo Temporal

Nesse espaço mundo temporal.
Dimensionado em bilhoes de anos-luz desde sua explosão.
Avolumado em centenas de bilhões de conglomerados.
Matérias, anti-matérias, super-matérias, inexistencia de matéria.


Vibrado pela força de trilhoes de sois.
Subjugado pelo poder do total desconhecido e inexplorado.
O ocaso desse fenômeno decrépito se põe a sentir.
Sentir sua insignificância.

O pouco ou nada que têm.
O nada que pode sonhar em almejar,
enquanto o nada da sua existência não termina.


Subjugado pelo pelas suas reações quimicas internas e sensitivas.
Esse mosto de hormônios, endógenos, serotominas, adrenalinas, tiroxinas.
Reproduz seu aprendizado.
Obtém seus louros, alcança suas glorias.
Se contenta com tão pouco.
Está feliz.


Vitoriosa

Escrevo de prima.
Escrevo em lagrimas.
Escrevo no guardanapo e com a caneta do Villi.
A emoção aflora.
Nada mais me reacende a força.
Do que aquela moça.
Tão jovem.
Que venceria a dor.
Venceu a partida.
Venceu o mar.
Venceu as pedras.
Venceu o destino.
Venceu o que não era esperado.
Venceu o que lhe apareceu pela frente.
Venceu o que queria lhe sugar.
Venceu impávida.
Venceu com força.
Venceu com sorriso.
Venceu com a imagem da minha amiga.
E sobrepujou a todos nós.Nos seus tenros anos.
Trouxe a nós a determinação.
A decisão que é possivel ir adiante.