quinta-feira, 4 de outubro de 2012

A volta e o sol


O sol rompendo no horizonte,

nas nuvens, uma bola de fogo.
é o raiar do dia, bem distante,
e eu nesse caminho  insolente,
livre, sem mais nenhum apego,
indo entregar-me ao seu jogo.

Qual seria a minha certeza?
Quem sabe, uma louca vontade.
Será decisão ou estranheza,
ou quiça apenas saudade.
Pode ser, por difícil que pareça,
uma faísca de verdade?

Não sei ao fim, o que me espera.
Qual convicção, por trás dessa ilusão?
Não posso esquivar dessa aventura,
nem negar-me tamanha paixão,
ou não entregar-me a esse loucura,
e viver, e sentir, o que brota dessa formosa terra.

4 comentários:

Fabiana Ratis disse...


Título de filme ou música! Lindo!

Poema bem articulado, conectando o amanhecer, a certeza da claridade e da razão, que o dia trás, com as dúvidas do coração.

Parabéns!

Cotidiano disse...

Mais um poema de coragem.Coragem de entregar-se ao amor ,à vida ou à morte.Gosto muito desta coragem! :))

Levy Ramos Andrade disse...

Sempre leio e sei que vou ficar sempre agradecido. Obrigado e Parabéns.

Angie disse...

A ÚNICA RAZÃO DE TODAS ESTAS INCERTEZAS, É DE QUE UM "SOL NÃO (RE)VOLTA" ★