Quando cai a noite, breu escuro
Quando nossa mão, vaga e tateia
Quando tudo é envolto, em negro puro
Quando não existe mais em que se creia
Nessa horas de desconsolo e agonia
Nesses tempos de tristeza e felonia
Meses de mortes, chacinas e vilania
dia a dia, bombas, tiros, corpos, tirania
Quando o homem vê sumir a chama
Pira que do alto, o horizonte ilumina
Sua pena, purga na própria terra, o desterro
Não entende qual sua culpa, que terrível erro!
Das chamas que lhe consome, como carvão
é de onde retira sua última força
Para uma sobrevivente e insana razão
Gritos de dor, urros de vingança!
...continua
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Poesia e Cerveja
O que eu queriam muito, muito mesmo.
Era cerveja, poesia e beijos.
Nem precisava ter todos nossos desejos.
Bastava vagar com você a esmo!
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
sábado, 22 de outubro de 2011
Execração Pública
Execração Pública
Ritual macabro
Punição em dobro
Em vida a morte covarde
Após a morte o opróbrio
Meus algozes em altos berros divulgam
Violam e gargalham sob meu cadáver
Sob minha tumba festejam e dançam
Expões para todos seu vil caráter
Minha morte não será em vão
Esse meu corpo perfurado
Esse sangue escorrido
Muito e muitos inspirarão
Ritual macabro
Punição em dobro
Em vida a morte covarde
Após a morte o opróbrio
Meus algozes em altos berros divulgam
Violam e gargalham sob meu cadáver
Sob minha tumba festejam e dançam
Expões para todos seu vil caráter
Minha morte não será em vão
Esse meu corpo perfurado
Esse sangue escorrido
Muito e muitos inspirarão
Razão Férrea
Essa razão férrea me extermina
Sente-se senhora de mim
Pensa que a tudo domina
Mas, não é bem assim
Coitada como se engana
Seu rito, regra e mando
ela mesmo reproduz e germina
Mas aos poucos vou tudo minando
Sente-se senhora de mim
Pensa que a tudo domina
Mas, não é bem assim
Coitada como se engana
Seu rito, regra e mando
ela mesmo reproduz e germina
Mas aos poucos vou tudo minando
Orquídeas, Chocolate e Sorvete
Suspensas, duas orquídeas brancas
A parede de musgo e enormes avencas
Uma amendoeira com uma sombra inerte
Sorvete de creme, brownie de chocolate
Me lambuzei com o sorvete,
chocolate e creme, um banquete
juntinhos na boca com o bolo...
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Rapinagem na Grécia
Se o valor do homem é o trabalho,
Porque estou com esse dinheiro de montão:
Essa fortuna, foi só especulação
Não me importa,
To ricaço, vão todos pro caralho!
Na frente do terminal, foram dias
Forçando, vendendo que agonia
Por fim, quebramos a Grécia
Não importa!
Se jogarmos ela toda na falência!
Quer saber da verdade nua e crua
Serão milhões no olho da rua
Vão manifestar, louca histeria
Não me importa!
Cairão todos eles na miséria!
Porque estou com esse dinheiro de montão:
Essa fortuna, foi só especulação
Não me importa,
To ricaço, vão todos pro caralho!
Na frente do terminal, foram dias
Forçando, vendendo que agonia
Por fim, quebramos a Grécia
Não importa!
Se jogarmos ela toda na falência!
Quer saber da verdade nua e crua
Serão milhões no olho da rua
Vão manifestar, louca histeria
Não me importa!
Cairão todos eles na miséria!
sábado, 15 de outubro de 2011
Pássaro Verde II
Meu sangue corre nas ruas de Tripoli,
Ele é de esperança.
Quanta dor , quanta matança.
Me disseram que a esperança
É um passaro verde.
Voa voa e nem se cansa
voa sobe os montes
cruza os desertos
ninguém o alcança
Corre , percorre e se alastra, o fogo pelos seu deserto
Consome calcina e mata, tudo aquilo que lhe passa por perto
Perseguem-te, não deixam descansar
Voa, voa, pássaro verde, não se acorrente
Mantenho seu destino, sua rebeldia.
Misseis, bombas, aviões e morteiros
Tanque, helicópteros e artilharia
Mercenários, terroristas e estrangeiros.
Siga firme em seu rumo na sua galhardia
O papa, os santos e seus nobéis
As cruzes, os comitês e as anistias
A imprensas jornais e todas as mídias
Expoentes, dessa cruel vilania!
Calam e falam torpes ignominias
De tais formas e tantas maneiras
Que os calabouços da bastilha
as fogueiras
Onde queimaram as heresias
sorvendo o sangue que fervilha
Pedem ao decrépito ocidente
Loas a pilhagem e a partilha!
Voa pássaro verde voa, é preciso voar
Seus irmão presos nessa sanha assassina
Desviam para ti verde esperança, seu olhar
As lágrimas de desconsolo da morte
turvam-lhes o horizonte, tal chacina
De perto, corpos despedaçados
pernas, braços, estômagos vazados
Rostos de crianças desfigurados
Outros sem vida estirados
jazem nos pisos destruídos
Alinhados em corredores mórbidos
de hospitais de verdadeiros holocaustos.
Voa, voa, pássaro verde
Porque assim eu vou indo,
voando , procurando,
encontrar o lugar que você se encontra.
Ele é de esperança.
Quanta dor , quanta matança.
Me disseram que a esperança
É um passaro verde.
Voa voa e nem se cansa
voa sobe os montes
cruza os desertos
ninguém o alcança
Corre , percorre e se alastra, o fogo pelos seu deserto
Consome calcina e mata, tudo aquilo que lhe passa por perto
Perseguem-te, não deixam descansar
Voa, voa, pássaro verde, não se acorrente
Mantenho seu destino, sua rebeldia.
Misseis, bombas, aviões e morteiros
Tanque, helicópteros e artilharia
Mercenários, terroristas e estrangeiros.
Siga firme em seu rumo na sua galhardia
O papa, os santos e seus nobéis
As cruzes, os comitês e as anistias
A imprensas jornais e todas as mídias
Expoentes, dessa cruel vilania!
Calam e falam torpes ignominias
De tais formas e tantas maneiras
Que os calabouços da bastilha
as fogueiras
Onde queimaram as heresias
sorvendo o sangue que fervilha
Pedem ao decrépito ocidente
Loas a pilhagem e a partilha!
Voa pássaro verde voa, é preciso voar
Seus irmão presos nessa sanha assassina
Desviam para ti verde esperança, seu olhar
As lágrimas de desconsolo da morte
turvam-lhes o horizonte, tal chacina
De perto, corpos despedaçados
pernas, braços, estômagos vazados
Rostos de crianças desfigurados
Outros sem vida estirados
jazem nos pisos destruídos
Alinhados em corredores mórbidos
de hospitais de verdadeiros holocaustos.
Voa, voa, pássaro verde
Porque assim eu vou indo,
voando , procurando,
encontrar o lugar que você se encontra.
Ate Quando? - II
Vou persistir errando
Até quando?
É um desejo incontrolável
Devagar, me domina
Como gosto, e quanto
Desse prazer que me consome tanto
E sempre me condena
a minha hedonia.
Até quando?
É um desejo incontrolável
Devagar, me domina
Como gosto, e quanto
Desse prazer que me consome tanto
E sempre me condena
a minha hedonia.
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Até Quando? - I
Como vou suportar?
Continuar errando.
Até quando?
Mas quero e quanto quero,
cada vez mais
tudo isso que faço.
E não raro
nesse erro satisfaço
A minha rebeldia!
Continuar errando.
Até quando?
Mas quero e quanto quero,
cada vez mais
tudo isso que faço.
E não raro
nesse erro satisfaço
A minha rebeldia!
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Ver pela primeira vez
O risos e a alegria
Ver pela primeira vez.
Quase uma poesia
envolvente e alegre,
como o ar, nos sorria.
Guiou os sentimentos.
Nos envolveu.
Suaves sensações
Um toque macio,
levemente invasivo.
Gosto, cheiro, sabor
de belas canções.
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