quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

não irei te perdoar, condenado!


Nunca quiz usurfruir dessa anistia
aprovada com o voto (biônicos) que não existia.
No meu caso, qual a serventia?

Para outros um bem seria,
com certeza a liberdade,
a liberdade, de quem eu escondia,
passo a passo qual romaria.

Fora acusado de tramar a rebeldia
acusação indecente, me oprimia,
associação ao crime, uma quadrilha,
sim condenado, quase à revelia

Manipulada as circunstancias
sem prova nem documento,
apenas a vingança de momento,
que sobre minha cabeça pendia.

As mentes e corações, raivosos,
subservientes aos poderosos,
anônimos  "meios"  e tão toscos, 
até hoje essas trama me enche de asco


A todos que já viveram a perseguição política  sob a égide da formação de quadrilha enquanto os assassinos de Rubens Paiva continuam, à expensa do estado, continuam soltos e protegidos pelos tribunais, sem condenação.

2 comentários:

rose disse...

Difícil demais tudo isso... que bom que vc reagiu poetando... é o sopro da liberdade!

Carmen Regina Dias disse...

Muito bom saber de poetas assim, como tu: "A todos que já viveram a perseguição política sob a égide da formação de quadrilha enquanto os assassinos de Rubens Paiva continuam, à expensa do estado, continuam soltos e protegidos pelos tribunais, sem condenação."

Um grande abraço.
Carmen.